terça-feira, 26 de maio de 2009

TRABALHO DE DAC - REALIZADO PELOS GRUPOS - 3ª ANOS DO ENSINO MÉDIO RESPOSTAS QUESTÃO 1. Os focos estAvam nas questões POLITÍCO-ECONÔMICA e SOCIO-AMBIENTAL. QUESTÃO 2. O Sol. A energia proveniente do Sol é nuclear (O sol usa a fusão de átomos de hidrogénio para obter outro composto químico: o hélio. A fusão nuclear liberta luz, calor e radiação). A maior retenção, se dá nas Florestas Tropicais, onde existe maior retenção de calor (Ao realizarem fotossíntese os organismos vegetais absorvem gás carbônico e o utilizam para síntese de matéria orgânica.Essa matéria orgânica irá fazer parte dos tecidos do vegetal.Isso impede que o gás carbônico se acumule na atmosfera.Esse gás tem a propriedade de reter calor, contribuindo para o aumento da temperetura do planeta), do que em outros lugares, em função dos níveis de temperatura serem bem maior. QUESTÃO 3. Você não deve ir a uma tabela periódica (neste link, uma pronta para imprimir: http://www.tabela.oxigenio.com/) e consultar, pois lá encontra-rá Propriedades físicas e químicas do Nitrogênio (N), Oxigênio (O), Argônio (Ar), Silício (Si), Magnésio (Mg), Níquel (Ni),Enxofre (S), Titâneo (Ti) e Carbono (C). Para dar duas características quaisquer de cada um deles erá preciso pesquisar: Exemplo: Carbono(C)- Caracteriza-se por apresentar diferentes estados alotrópicos e participar de todas as substâncias orgânicas. Além das formas cristalinas — diamante e grafita —, os carbonos fósseis de vegetais constituem outra forma de carbono elementar que aparece na natureza, mesclado com outros elementos. Nesses casos, a proporção de carbono pode chegar à cerca de noventa por cento, como no antracito, o carvão fóssil de origem mais antiga. Os compostos minerais de carbono, como o calcário (carbonato de cálcio) e a magnesita (carbonato de magnésio), constituem cerca de 0,2% da crosta terrestre. O Níquel (Ni)- Uma das principais características do níquel é melhorar as propriedades da maioria dos metais e ligas a que associa e cristaliza em duas formas alotrópicas regulares: hexagonal e cúbica. Isso deveria ser pesquisado para os outros elementos. Questão 4. Nenhuma. Isso é crise de comércio, nada tendo há ver com o ambiente ( A queda do barril de petróleo não afeta o ambiente diretamente, pois é o consumo mais elevado de seus derivados é que afeta o meio em que o ser humano vive). Nós é que fazemos confusão por falta de conhecimento. QUESTÃO 5. LETRA A. NOTAS SOBRE O ETANOL (neste texto você pode extrair a resposta com maior qualidade, pois a resposta se dá por um conjunto de fatores. NOTAS SOBRE O ETANOL por Fernando Raphael Muito tem sido dito sobre o etanol, principalmente nos últimos meses, por causa da onda de biocombustíveis que se abateu sobre o mundo. Nos EUA é comum dizer que os biocombustíveis utilizam mais energia para serem produzidos do que a gasolina, o que os tornaria mais poluidores que os combustíveis fósseis, no final das contas. O problema, ao meu ver, é que quando se fala sobre isso nos EUA e Europa se tem em mente o processo que eles utilizam para obter os biocombustíveis, que é diferente do nosso. Neste texto procuro fornecer alguns dados que auxiliaram o leitor a compreender melhor a discussão. Há um conceito chave para essa discussão que é o de balanço energético. Balanço energético é a relação entre a quantidade de energia que entra no sistema para produzir combustível e a quantidade de energia que sai ao final do processo. Se ela for igual a 1, significa que o combustível gasta o mesmo tanto de energia para ser produzido em relação a que ele consome. Se for menor que um, o combustível gasta mais energia pra ser fabricado do que a que ele libera depois. Maior que um ele tem um balanço energético favorável ao seu uso. A gasolina se popularizou como combustível no lugar do álcool (já que os primeiros motores a combustão eram movidos a álcool) porque seu balanço energético era favorável. É mais fácil obter gasolina a partir do petróleo do que álcool. Acontece que também é possível obter álcool de outros produtos, como sabemos por meio das bebidas alcoólicas. Essa razão também explica porque o diesel é mais barato que a gasolina, já que é mais barato obter diesel que gasolina a partir do petróleo. Na Europa, atualmente, parte considerável da frota é movida por motores diesel, e o mesmo ocorre em países como Argentina e Paraguai. Nos EUA, em função da escala da produção, a gasolina acaba sendo mais barata. Mas voltando a questão do balanço energético (BE), esta razão determina a praticidade no uso de um combustível. Para se obter álcool a partir do milho, o BE fica e próximo de 1, próximo a 1,3. Como essa razão é muito próxima de um, acaba por ser economicamente dispendioso obter etanol de milho. Os processos que obtém etanol a partir da madeira, ou beterraba, em geral tem processos com BE negativo, o que implica em gastar mais energia para produzir o combustível do que aquele que ele contém. A obtenção de etanol a partir de cana-de-açúcar, no entanto, possui um balanço muito positivo no Brasil, estimado em algo próximo a 8 por 1. Isso quer dizer que para cada unidade de energia que entra no sistema de produção do etanol de cana-de-açúcar, saem 8 unidades na forma de combustível. São poucas as culturas que apresentam um BE positivo, e certamente o álcool de cana é o que tem o melhor BE. Isso acontece porque boa parte da energia usada no processo de obtenção da cana-de-açúcar provém do próprio canavial. A cana-de-açúcar produz muita palha, e também uma espécie de madeira, e ambas são usadas na geração do calor necessário para fermentar o melaço e produzir o álcool. A necessidade de fertilizantes e agrotóxicos também é pequena, em comparação com outros cultivos, o teor de açúcar na cana é muito elevado. Todos esse fatores contribuem para a eficiência energética do processo, e torna viável, química e economicamente a produção de etanol no Brasil. Obviamente, toda essa eficiência foi conquistada com os anos de pesquisa e desenvolvimento que se passaram deste a criação do pró-álcool, e parte dessa eficiência dos canaviais deriva da experiência brasileira na produção de açúcar, que vem desde o tempo da colônia. Os nossos agricultores são muito experientes no manejo da cana, além de termos muitos técnicos na área. Por isso nossa produção é tão eficiente. No Brasil, portanto, a obtenção de etanol é um processo perfeitamente viável do ponto de vista do balanço energético, e é por isso que ele é o mais extenso do mundo. Já se usa até mesmo o excedente das usinas de álcool para a geração de eletricidade, de modo que o canavial torna-se uma grande fábrica de energia. Mas além do balanço energético, que se relaciona com a eficiência ambiental do processo de obtenção de etanol, há uma outra questão: a questão da viabilidade econômica. Para ser economicamente viável o etanol ou álcool não pode custar mais que 70% do preço da gasolina. Há um razão para isso. É que o litro de álcool possui apenas 70% do potencial calórico de 1 litro de gasolina. Isso não se relaciona ao desempenho, que é até superior no álcool, mas sim no consumo. Um carro álcool sempre irá gastar 30% mais combustível que um carro a gasolina. Portanto, ele deve custar no máximo 70% do preço, para que haja uma relação econômica de igual para igual. O grande problema nesse processo, é que o álcool utiliza a mesma matéria prima de um outro bem muito cobiçado no mundo, que é o açúcar. Portanto, quando o consumo ou preço do açúcar sobe, torna-se mais vantajoso produzir açúcar que álcool (o complexo fabril também o mesmo do álcool). No final dos anos 1980, a crise que se abateu sobre o setor ocorreu por causa disso: uma alta no preço do açúcar sem o correspondente aumento no preço do álcool. Depois, quando o preço do açúcar caiu, houve um aumento na oferta de álcool, e os preços, obviamente caíram. Mas então os carros a álcool já estava desacreditados no mercado nacional. Portanto, sob o ponto de vista econômico, o álcool só é viável quando o preço do açúcar está baixo e seu custo não excede, para o consumidor, 70% do preço da gasolina. Deve-se considerar que até a "invenção" do carro flexível em combustível no Brasil, a solução encontrada para manter a produção de etanol e dar vazão aos excedente era aumentar o uso do álcool como aditivo da gasolina. Atualmente essa adição tem variado de 20 a 25% do volume total. Isto significa que mesmo os carros a gasolina rodam com cerca de ¼ de álcool no tanque. Essa foi a forma encontrada pelo governo pra garantir mercado aos produtores de álcool e para regular o preço do álcool ao consumidor. Concluindo, pode-se dizer que mesmo tendo um BE favorável, o uso do álcool só é economicamente viável quando leva-se em conta seu preço em relação aos outros combustíveis. Além disso, o uso de biocombustíveis só pode ser considerado uma alternativa ecológica quando se tem em mente a relação do balanço energético com a questão da eficiência econômica do combustível. No próximo texto procurarei fazer uma avaliação das relações de preço entre os diferentes tipos de combustível, e também avaliar a aplicação do biodiesel nos motores convencionais. LETRA B. A produção de etanol e a segurança alimentar:O texto abaixo é a resposta clara e correta, do ponto de vista de que discute o tema. Muitos especialistas estão discutindo o impacto da produção de etanol que pode afetar a segurança alimentar em todo o mundo. O grande vilão da história continuam sendo os EUA que estão utilizando o milho para transformar em biocombustível e isso é muito preocupante, pois esta cultura serve de alimento tanto para o ser humano como para ração dos animais e por isso pode ser considerado um crime contra a humanidade, como foi dito por autoridades internacionais e em estudos da ONU. A produção de etanol e a segurança alimentar. Muitos especialistas estão discutindo o impacto da produção de etanol que pode afetar a segurança alimentar em todo o mundo. O grande vilão da história continuam sendo os EUA que estão utilizando o milho para transformar em biocombustível e isso é muito preocupante, pois esta cultura serve de alimento tanto para o ser humano como para ração dos animais e por isso pode ser considerado um crime contra a humanidade, como foi dito por autoridades internacionais e em estudos da ONU. O Brasil também tem sua contribuição na subida dos preços em nível mundial, devido à compra, por muito investidores estrangeiros, das terras no país para aproveitar a onda dos biocombustíveis, que tem tido altas expressivas no mercado externo e isso é um problema que irá aumentar a concentração de terra no Brasil e também é uma ameaça ao meio ambiente. A queda da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é um aviso dos ruralistas que continuam demonstrando a sua força como grupo de pressão na sociedade brasileira e a autoridade demitida estava dificultando a concessão de licenças ambientais para o aumento das fronteiras agrícolas no Brasil. O petróleo em alta no mundo também é um problema para a agricultura no Brasil, já que aumenta os custos de produção desta atividade econômica com o aumento dos fertilizantes e mais uma série de insumos para o setor agrícola. Mas mesmo assim o agronegócio brasileiro continua bastante competitivo no mercado internacional e pode ser um instrumento de desenvolvimento da economia do Brasil se a chamada agricultura familiar for apoiada pelo governo Lula. Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas o aumento do consumo da população chinesa pode afetar ainda mais os preços de produtos agrícolas em todo o planeta, sendo que para cada frango consumido na China seriam necessários mais 5,6 toneladas de milho e 2,4 milhões de toneladas de soja. Com a exportação norte-americana de milho de 60 milhões de toneladas e com este produto sendo usado para a produção de etanol haverá um desequilíbrio entre a oferta e a procura do grão fazendo com que uma alta considerável seja sentida no mercado internacional. O mesmo acontece com o aumento do consumo de carne de porco na China, que também faria com que a procura por soja e milho subisse consideravelmente, pois para cada 8 kg a mais seriam necessários 21,5 milhões de toneladas de milho e 7,8 milhões de toneladas de soja. LETRA C. O álcool é um biocombustível produzido da cana-de-açucar, mandioca, milho ou beterraba. Seu uso foi bastante incentivado durante as crises do petróleo nas décadas de 70, atingindo durante a década de 80 seu auge. Caindo em desuso na década seguinte, pela falta de apoio do governo no programa ProAlcool, barateamento do preço da gasolina e falta de desenvolvimento dos motores propulsionados pelo biocombustível. Com o desenvolvimento dos carros com tecnologia flex houve uma grande retomada da oferta e demanda por álcool combustível. O fato de poder optar pelo combustível que tiver a melhor relação custo/benefício e com a diminuição dos custos de produção do álcool combustível e de seu preço final, notou-se um grande interesse por carros dotados desta tecnologia. As injeções eletrônicas atuais permitem um grau de confiabilidade e precisão muito maior no funcionamento de motores com álcool combustível. Seu funcionamento em temperaturas frias não é tão trabalhoso quanto era anteriormente e o consumo do combustível se tornou mais homogêneo e econômico. Fazendo um balanço do Etanol podemos chegar aos seguintes itens: Baixo Custo; Características Solventes Menor Emissão de Poluentes; Melhor Eficiência da Queima; Melhor Grau de "Octanagem" comparado com a Gasolina Comum; Menor Capacidade Calorífera; Características Corrosivas; Seu custo de produção é muito menor comparado ao da gasolina, além de ser obtido de uma fonte renovável como supra-citado. O alto desenvolvimento da produção de cana-de-açucar no Brasil garante quase sempre um custo abaixo do necessário para obter ganhos encima do uso da gasolina comum. Suas características solventes mantêm o motor/câmara de combustão sempre limpas, sem formação de resíduos, mantendo a eficiência volumétrica do motor. Pelas suas características de maior resistência à detonação, que poderia ser comparado na gasolina à uma Octanagem de 110octanas, a Gasolina Comum possui apenas 87, permite uma maior taxa de compressão e avanço do ponto de ignição, características que povoam os melhores motores permitindo maior economia e potência. Esta mesmo grau de octanagem é importantíssimo para os adeptos da preparação de motores pois permite um altíssimo grau de potência, mantendo taxas de compressão mais razoáveis e de melhor eficiência para o motor. O fato ainda de não possuir hidrocarbonetos em sua estrutura evita a formação de monóxido e dióxido de carbono na resultante da queima de ar/combustível pelo motor. Em relação à gasolina o álcool possuí uma menor capacidade de gerar calor, o que gera uma situação comum de dificuldade em partidas à frio. Este mesmo aspecto é bastante apreciado pelos adeptos da preparação de motores para competição, pois permite uma queima mais fria da mistura ar/combustível, contribuindo para a durabilidade do motor. Pelo fato de nosso álcool combustível ser hidratado, há uma grande tendência à corrosão de materiais que não possuam o devido tratamento para evitar tais processos. LETRA D. Recursos energéticos fósseis em escassez e medidas acerca do aquecimento global colocam o Brasil em papel de destaque no cenário energético mundial. Nos últimos anos, a substancial demanda por combustível e uma forte escalada no preço do petróleo, principal produto da matriz energética global, levou o mundo a buscar novas fontes energias. Neste sentido, os biocombustíveis despontaram como uma importante alternativa. Existem divergências entre os especialistas sobre a extração de petróleo no mundo. Alguns afirmam que o “ouro negro” deve acabar em dez ou vinte anos , outros apostam em um tempo maior, entretanto há o consenso de que: o petróleo vai acabar. Partindo desse pressuposto, as comunidades internacionais vêm há alguns anos discutindo o que fazer para suprir a falta dessa fonte de energia, responsável por garantir parte do desenvolvimento da economia mundial. Outra questão importante é em relação ao meio ambiente, mais especificamente sobre o aquecimento global, que aumenta com a emissão de poluentes que são lançados na atmosfera. O assunto já é pauta recorrente e vem sendo tratado com grande destaque nos diversos fóruns mundiais. O Brasil desponta com vantagem neste promissor mercado. Os biocombustíveis representam excelente oportunidade de crescimento sócio-econômico em regiões agrícolas pouco exploradas. O potencial da mamona, presente no Nordeste, bem como o do girassol e da soja, cultivados no Centro-Sul, além do potencial de matérias-primas como babaçu, dendê, andiroba, pequi e macaúba, presentes nas regiões amazônicas, cerrado e semi-árido mineiro, são fortes indicadores de que o país pode se tornar uma futura liderança mundial na produção de biodiesel. Nas viagens internacionais, o Presidente Lula apresenta ao mundo o potencial do país na produção de biocombustíveis, sobretudo o etanol e o biodiesel, como uma solução para resolver as questões de escassez de petróleo. Apesar de algumas entidades ambientais colocarem em xeque os benefícios dos biocombustíveis, a comunidade internacional vê com bons olhos a possibilidade de se criar uma matriz energética baseada no cultivo de vegetais. Isso coloca o Brasil numa situação de liderança mundial, pois a experiência brasileira com o etanol obteve resultados bastante positivos e mostraram ao mundo que é possível utilizar fontes de energia mais limpas. No final do ano passado, durante 20° Congresso Mundial de Energia que aconteceu em Roma, Itália, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, defendeu o uso dos biocombustíveis como uma forma de reduzir o impacto do setor de transportes no meio ambiente. Para o executivo, a experiência brasileira no uso de etanol como combustível é uma amostra de como outros países podem, no curto prazo, utilizar fontes mais limpas em seus diversos meios de transporte. “Devemos olhar para o que acontece no Brasil como uma antecipação do futuro”, afirmou. O executivo destacou que a mistura de 25% de etanol na gasolina e a crescente utilização de veículos flex fuel causaram uma mudança no mercado brasileiro. “No Estado de São Paulo, maior mercado de combustíveis no Brasil, vendemos hoje mais etanol do que gasolina”, exemplificou. Gabrielli acrescentou que na frota de veículos pesados, deverá haver um crescimento do uso do biodiesel, o que também pode contribuir para a redução nas emissões de poluentes. A Petrobrás trabalha e investe em pesquisas afim de se tornar referência mundial em biocombustíveis. Em seu Plano Estratégico Petrobras 2020 e no Plano de Negócios 2008-2012, a estatal apresenta investimentos na ordem de US$ 1,5 bilhão na área de biocombustíveis. Segundo a diretora de Gás e Energia da empresa, Maria das Graças Silva Foster, até março de 2008 três plantas industriais de biodiesel estarão prontas no Brasil e aptas a produzir, no total, 170 milhões de litros anuais do biocombustível. Também está prevista a construção de unidades de biodiesel no exterior, juntamente com parcerias no continente africano, para atendimento ao mercado europeu. “Nossa meta é produzir 938 milhões de litros de biodiesel em 2012” , explica a diretora. Biodiesel O Brasil apresenta condições extremamente favoráveis para o desenvolvimento de matéria-prima para a produção de biodiesel por ter um clima favorável e ampla disponibilidade de água e terras. São 90 milhões de hectares cultiváveis sem qualquer impacto às florestas reservadas. O biodiesel é um biocombustível produzido a partir de diversas oleaginosas, como algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona e soja. Gordura animal (sebo) e óleos residuais (“óleo de cozinha”) também podem ser usados como insumo. A BR Distribuidora, empresa do grupo Petrobras, tem papel fundamental no programa de biodiesel , pois graças à sua estrutura de bases e terminais, reúne efetivas condições de distribuir o produto para todo o país, beneficiando o consumidor final. Hoje o biodiesel já está disponível em 5.900 postos da rede espalhadas pelo país. Na cidade de Campinas (95 km de SP) desde setembro do ano passado, 100% da frota de 853 ônibus do transporte público é movida com 2% de biodiesel misturado ao diesel. De acordo com a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), a cidade é a primeira do país a ter toda a frota de ônibus públicos abastecida com biodiesel. Segundo o Coordenador de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal, a meta do município para 2008 é aumentar para 5% o uso do combustível na frota da cidade. “Estamos antecipando em 5 anos a meta do governo federal na adição de 5% de biodiesel nas frotas de ônibus urbanos”, afirmou Barddal. O coordenador ainda frisou que o uso do biodiesel só trouxe benefícios para a cidade, um deles é a diminuição em até 20% da emissão de poluentes. “O uso do biodiesel só traz vantagens, e já não se pode usar a desculpa em relação ao seu valor , pois hoje seu custo já é igual ao do óleo diesel”, finalizou Barddal. Etanol O Brasil é reconhecido mundialmente por seu pioneirismo na introdução do etanol (álcool etílico), produzido a partir da cana-de-açúcar - em sua matriz energética. Desde a década de 70, a Petrobras foi a principal responsável pelo sucesso do maior programa de utilização de combustível renovável no mundo, o Proálcool. Esse projeto possibilitou a adição de 25% de etanol na gasolina, permitindo a retirada do chumbo e gerando grandes benefícios para o meio ambiente e para a sociedade brasileira. Outro fator que contribui com o aumento na produção de etanol é o crescimento nas vendas de carros flex. No mês de janeiro deste ano foi registrado um aumento de 49,5%, passando para 179,731 mil veículos negociados, segundo levantamento da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Atualmente, sete montadoras produzem 32 modelos de carros com esta tecnologia. Pesquisas A Petrobras investe pesado em pesquisas sobre a produção de biocombustíveis. O papel do centro de Pesquisa e Desenvolvimento da estatal, o Cenpes, será fundamental na produção do combustível. Afinal, graças às linhas de pesquisa que desenvolveu, o biodiesel será obtido diretamente da semente das plantas oleaginosas típicas da flora brasileira, como a mamona e o dendê, de óleos vegetais extraídos dessas plantas ou da gordura animal. Homem trabalhando em tanque da planta experimental de biodiesel no pólo industrial de Guamaré (RN) No segmento de etanol, estão em análise cerca de 40 projetos de complexos bioenergéticos, os CBios, que serão implementados de acordo com o desenvolvimento do mercado japonês e como resultado de uma parceria entre empresas do ramo sucro-alcooleiro a Petrobras e a empresa japonesa Mitsui, ambas com participação de 20 a 30% em cada empreendimento. Os complexos serão constituídos, cada um, por uma unidade industrial destinada à produção de etanol combustível para exportação. Adicionalmente, poderão ter uma unidade de produção de biodiesel acoplada, para alimentar tratores, caminhões e colheitadeiras. No segmento de etanol, estão em análise cerca de 40 projetos de complexos bioenergéticos, os CBios, que serão implementados de acordo com o desenvolvimento do mercado japonês e como resultado de uma parceria entre empresas do ramo sucro-alcooleiro a Petrobras e a empresa japonesa Mitsui, ambas com participação de 20 a 30% em cada empreendimento. Os complexos serão constituídos, cada um, por uma unidade industrial destinada à produção de etanol combustível para exportação. Adicionalmente, poderão ter uma unidade de produção de biodiesel acoplada, para alimentar tratores, caminhões e colheitadeiras. FIQUE POR DENTRO Conheça os principais tipos de biocombustíveis e suas características: • Álcool ou Etanol Etanol ou álcool etílico é um líquido incolor, inflamável e de odor característico. É composto por moléculas com um grupo de hidroxila ligadas a um de carbono. É miscível em água e em outros compostos orgânicos. O etanol pode ser obtido a partir da cana-de-açúcar e de outras matérias orgânicas substituindo parcialmente o petróleo. • Biodiesel: O biodiesel é um combustível biodegradável produzido a partir de fontes renováveis em diversos processos de fabricação como o craqueamento que quebra as moléculas de oxigênio usando altas temperaturas, a esterificação que é a reação química entre um ácido carboxílico e um álcool que produzem éter e água ou a transesterificação que consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o etanol ou metanol, sendo este o mais usado. As fontes usadas para originar o biodiesel são: gorduras animais, óleos vegetais de mamona, dendê, girassol, babaçu, amendoim, pinhão, soja, canola e outros • Biogás: Biogás é a mistura de metano, gás carbono e outros gases em pequenas quantidades que são produzidas a partir de resíduos agrícolas, lixo doméstico, esterco, palha, bagaço vegetal e outras matérias orgânicas em decomposição e por bactérias microscópicas. • Óleo Vegetal: O óleo vegetal é uma gordura obtida através das plantas, predominantemente, das sementes. Os óleos vegetais são usados como óleo de cozinha, como lubrificante, na fabricação de produtos, na pintura e como combustível. Os óleos vegetais são insolúveis em água, porém são solúveis em solventes orgânicos. LETRA E. Há uma oscilação do preço do alimento e da cotação do petróleo que eram +/- diferentes até o ano 2000 e então elas passam a competir muito claramente, ocorrendo uma perspectiva global, onde até bem pouco tempo atrás o Biocombustivel não era presente mundialmente, e o Brasil foi pionero nessa área, motivo pelo qual, temos feito parte das manchetes, pelo pioneirismo. Isso não acontece ainda, só porque somos muitos sábios,somos sábios sim, + também porque somos um pais tropical, com uma belíssima insolação, temos um parque hídrico, existi um regime de culturas que facilita a produção,territórios agricultáveis imensos, nos dando grande vantagem no uso da biomassa,portanto, boas circunstâncias nos dera esse equilíbrio energético.